Professor Calbertodias

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

CHEFE BONZINHO OU CHEFE NAZISTA

Que tipo de gerente é você?
Você é do tipo “democrático”, que consulta todo mundo, está em paz com todos, toma as decisões por consenso da maioria, ou é daqueles “durões” que manda e não quer qualquer questionamento contrário (o do tipo “nazista”)?
Bom, na minha opinião, se você é democrático ou “nazista”, é um chefe ineficaz!
Explicando:
O chefe bonzinho, democrático, é um chefe que agrada todo mundo, mas será que é produtivo, gerando as melhores competências de sua equipe? Se as decisões são geradas por consenso da maioria (e nem sempre a maioria está certa...), isto implica em delegação de responsabilidade de decidir! Ora, para que chefe, se não é para tomar decisões e assumir responsabilidades sobre elas?
O chefe “nazista” desmotivará rapidamente qualquer equipe – só quem já trabalhou para um destes (como eu!) sabe que é inútil dar-lhe sugestões e empenhar-se em inovações, se dele só partem ordens e mais ordens, sem nenhuma possibilidade de questionamento! (“cale a boca, aqui quem manda sou eu!).
Sinceramente, chefinhos bons e ruins não servem para dirigir equipes! Chefe não deve ser bom ou ruim, mas eficaz! E eficaz é aquele que motiva e aproveita o melhor de sua equipe, e não perde de vista objetivos da organização, como produtividade, lucratividade, eficiência. É aquele que tem foco nas pessoas, tendo em mente que as inovações são resultado de ações humanas, como empreendimento, criatividade, trabalho e busca incessante de melhorias.
Pare e pense: que tipo de chefe é você? Anda pressionando sua equipe, mas sem incentivá-la, treiná-la ou, pelo menos, gerar expectativas de inovações e mudanças? Ou é o tímido, que esconde suas falhas e deficiências com a delegação de suas próprias responsabilidades de decidir?
Eu prefiro o chefe que é líder, que amplia o horizonte de seus liderados com uma perspectiva de mudanças, sem perder sua autoridade e respeito, que sabe ouvir, sabe criticar (sem desmotivar), enfim, sabe que o ser humano (normal) não precisa de bajulações ou de puxões de orelhas, mas de desafios e motivação.

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